Desde o nascimento, os bebês estão em constante movimento. Eles se contorcem, chutam e seguram objetos com as mãos enquanto aprendem a controlar seus movimentos. A coordenação motora é o que nos permite realizar tarefas simples, como amarrar um sapato, ou complexas, como tocar um instrumento musical.
A coordenação motora envolve três componentes principais: força, equilíbrio e flexibilidade. A força é a quantidade de energia que você pode usar para executar um movimento. O equilíbrio é a capacidade de manter o corpo estável enquanto se move. A flexibilidade é a capacidade de dobrar e alongar os músculos para alcançar objetos.
Os bebês começam a desenvolver sua coordenação motora quando brincam e exploram o mundo à sua volta. Por exemplo, quando um bebê agita um brinquedo no ar, ele está aprendendo a controlar sua força; quando ele engatinha para pegar um brinquedo fora do alcance, ele está aprendendo equilíbrio e flexibilidade; quando ele joga uma bola para si mesmo e consegue pegá-la novamente, ele está praticando controle fino da mão (habilidades que serão necessárias para escrever).
As crianças continuam melhorando sua coordenação motora à medida que crescem e ganham experiência em diferentes atividades físicas. Dançar, escalar playgrounds e jogar futebol são algumas das maneiras pelas quais as crianças podem praticar sua coordenação motora.
A coordenação motora é importante para o desenvolvimento físico, mas também pode ter um impacto significativo na saúde mental e emocional das crianças. Atividades físicas regulares ajudam as crianças a lidar com o estresse, aumentam sua autoestima e promovem o bem-estar geral.
As crianças com boa coordenação motora também tendem a se sair melhor na escola. Pesquisas mostram que as crianças que praticam atividades físicas regulares têm melhor desempenho em testes de matemática, leitura e escrita. Além disso, elas são menos propensas a ter problemas de comportamento na sala de aula.
A coordenação motora infantil pode ser um indicador precoce de problemas de aprendizagem e outros problemas de saúde mental. Por exemplo, crianças com dificuldades para controlar seus movimentos podem ter dificuldade para se concentrar em uma tarefa ou sentir-se ansiosas ou estressadas. Se você notar que sua criança tem dificuldade em algum aspecto da coordenação motora, consulte o pediatra ou um especialista em desenvolvimento infantil para obter mais informações e conselhos.
Problemas da Coordenação Motora
Desde o primeiro dia de aula até o último, os alunos aprendem muito com seus professores. Aprendem as habilidades e conhecimentos necessários para serem bem-sucedidos na vida. Mas, às vezes, os alunos têm problemas que afetam sua capacidade de aprender. Alguns destes problemas são chamados de “problemas de coordenação motora”.
Os problemas de coordenação motora podem causar dificuldades em escrever, amarrar os cordões dos sapatos, usar tesouras e outras atividades que requerem movimento preciso das mãos e dos dedos. Os alunos com problemas de coordenação motora podem ter dificuldade em brincar com outras crianças, especialmente nas brincadeiras que envolvem bola. Eles também podem ter dificuldade em participar de esportes ou outras atividades físicas.
Os problemas de coordenação motora geralmente não afetam a inteligência da criança. As crianças com esses problemas são capazes de aprender tudo o que é ensinado nas salas de aula. No entanto, elas podem ter dificuldade em colocar o que aprenderam em prática. Por exemplo, uma criança pode saber exatamente como fazer um quebra-cabeça, mas pode não ser capaz de montá-lo por causa da falta de coordenação entre as mãos e os olhos.
Os problemas de coordenação motora são mais comuns em crianças do que em adultos. A maioria das crianças com esses problemas melhora significativamente à medida que cresce e se desenvolve. No entanto, algumas crianças continuam a ter problemas de coordenação motora quando chegam à idade adulta.
Existem vários tipos de problemas de coordenação motora. Alguns destes problemas são descritos abaixo:
Distúrbio do espectro do autismo (ASD): O ASD é um conjunto de condições que afetam o desenvolvimento da pessoa. As pessoas com ASD podem ter dificuldade em se relacionar socialmente, falar e compreender o que os outros estão dizendo, e mostrar interesse nas atividades diárias. Muitas vezes, elas também têm movimentos repetitivos ou anormais e podem fixar sua atenção em objetos inanimados por longos períodos de tempo. Algumas pessoas com ASD também têm outros transtornos, como epilepsia ou déficit de atenção/hiperatividade (TDAH).
Síndrome de Tourette: A síndrome de Tourette é um distúrbio neurológico caracterizado por tiques involuntários e movimentos repetitivos dos músculos do corpo. Os tiques podem incluir piscar os olhos, abrir a boca, balançar a cabeça ou fazer movimentos bruscos com os braços ou pernas. As pessoas com a síndrome de Tourette geralmente começam a apresentar os primeiros sintomas durante a infância ou na adolescência. No entanto, algumas pessoas não apresentam os sintomas até a idade adulta.
Deficiência intelectual: A deficiência intelectual é um termo usado para descrever um conjunto de condições que afetam o funcionamento do cérebro. As pessoas com deficiência intelectual têm dificuldade em aprender e se adaptar às mudanças no ambiente. Muitas vezes, elas também têm problemas de comportamento e podem ter dificuldade em se relacionar socialmente.
Distúrbio do desenvolvimento da linguagem: O distúrbio do desenvolvimento da linguagem é um transtorno que afeta a capacidade da pessoa de falar e compreender a linguagem. As pessoas com esse transtorno podem ter dificuldade em encontrar as palavras certas para expressar suas idéias, seguir instruções verbais, ou entender o que outras pessoas estão dizendo. Muitos distúrbios da linguagem são diagnosticados na infância, mas alguns podem não ser diagnosticados até a idade adulta.
Síndrome de Rett: A síndrome de Rett é um transtorno neurológico raro que afeta principalmente meninas e mulheres jovens. As principais características da síndrome de Rett incluem retardo mental grave, perda de habilidades motoras finas, movimentos repetitivos dos membros inferiores e anormalidades nos músculos respiratórios e cardiovasculares. A maioria das meninas com essa condição começa a apresentar os primeiros sintomas quando tem entre 6 meses e 18 meses de idade. No entanto, algumas meninas não apresentam os sintomas até a idade adulta jovem.
